Na tribulação...

Senhor, eu vos chamo, vinde logo em meu socorro;
escutai a minha voz quando vos invoco.
Que minha oração suba até vos como a fumaça do incenso; 
que minhas mãos estendidas para vós sejam como a oferenda da tarde.
Ponde, Senhor, uma guarda em minha boca, 
uma sentinela à porta dos meus lábios.
Não deixeis meu coração inclinar-se ao mal, 
para impiamente cometer alguma ação criminosa.
Não permitais que eu tome parte; 
nos festins dos homens que praticam o mal.
Se o justo me bate, é um favor;
se me repreende, é como perfume em minha fronte.
Minha cabeça não o rejeitará;
porém, sob seus golpes, apenas rezarei.
Seus chefes foram precipitados pelas encostas do rochedo,
e ouviram quão brandas eram as minhas palavras.
Como a terra fendida e sulcada pelo arado,
assim seus ossos se dispersam à beira da região dos mortos.
Pois é para vós, Senhor, que se voltam os meus olhos;
eu me refugio junto de vós, não me deixeis perecer.
Guardai-me do laço que me amarraram,
e das ciladas dos que praticam o mal.
Caiam os ímpios, de uma vez, nas próprias malhas;
quanto a mim, que eu escape são e salvo.

- Salmo 140.


Amém!

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